Esse blog tem como objetivo preencher a ausencia física da minha filha joyce que partiu rumo ao céu a convite de DEUS.Nele poderei dialogar com minha filha pois acredito que ela jamais me abandonará e recebera a minha mensagem aqui escrita,mensagem essa gravada no meu coraçao.Te amo filha
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Como tenho chorado esses últimos dias
Filha saudades de você,fico me perguntando o que você não estaria passando se por ventura tivesse ão lado desse homem que você escolheu como pai de nossa cecília.Sabe eu só tenho visto ela por foto nos orkuts da vida.Imagine, fui até Gentio do ouro para trazer o processo para tentar uma liminar com o juiz e passar pelo menos um final de semana com ela a minha princesinha,e fui surpreendida com a noticia de que aquela mulher a outra vó alias a dona,a mãe enfim não sem o que ela se considera dela, já tem a guarda provisória dela,conseguiu isso usando seus documentos dizendo que daria entrada numa licença de trabalho para ficar uns dias em xiquexique.É filha como tem doido sua ausencia aliada a monstruosidade desse povo.Pois é filha existe escolha que fazemos na vida que nem a morte consegue desfazer,um exemplo disso é o pai ou mãe que escolhemos para nossos filhos,mas não quero questionar isso com você afinal quem tem varinha de condão ?quando estamos vivos queremos mais é viver e pronto.O que eu quero mesmo é dizer que te amo,que sinto muito a sua falta e que jamais deixarei de lutar por minha neta.Te amo minha menina
terça-feira, 14 de junho de 2011
SAUDADES
Oi filha hoje a saudade parece ter aumentado mais um degrau,também estou um pouco perdida e confusa sem saber o que Deus quer fazer, ou que Ele quer eu faça da minha vida.Esta dificil seguir a caminhada apesar dos que ficaram e que com certeza precisam de mim.Acho que cansei estou muito cansada filha, me leva com você acho que ai vou ficar bem.Aguardo respostas filha mesmo que seja em sonhos.bjs te amo sempre
segunda-feira, 13 de junho de 2011
SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JUNHO DE 2011
VISITA AOS AMIGOS SOLIDÁRIOS DO RIO DE JANEIRO
Hoje nós do Grupo Amigos Solidários estamos viajando para o Rio de Janeiro, para conhecer o Grupo Amigos que lá foi fundado por Márcia Torres e que teve sua primeira reunião no dia 25 de abril.
Estamos muito FELIZES em fazer esse ENCONTRO SOLIDÁRIO!!!
Estamos muito FELIZES em fazer esse ENCONTRO SOLIDÁRIO!!!
Grupo Amigos Solidários em reportagem na Revista TOP VIEW
Top View edição de MAIO
Saímos na Matéria: Quando elas se unem
Amor de mãe pode tudo e não conhece limites. Imagine, então, o que acontece quando elas se unem e lutam por uma causa.
SUPERAR SEM ESQUECER
O GRUPO: Amigos Solidários na Dor do Luto
A CAUSA: Apoiar as pessoas que estão vivenciando a dor de ter perdido alguém.
A HISTÓRIA: Surgiu em 1998 com Rosana Figurelli, que havia perdido o filho Carlos, de 18 anos. Precisando de apoio, foi á procura de algum grupo assim, que ela sabia existir no exterior, e descobriu que não havia nada parecido em Curitiba. Decidiu fundá-lo e dedicou-o à Nossa Senhora das Dores. A atual coordenadora, Zelinda De Bona, foi procurar apoio quando perdeu o neto, de 14 anos. "Fui convidada pela Rosana para coordenar o grupo, pois ela deixou a cidade, e hoje dedico uma grande parte do meu tempo a acolher, ouvir e ajudar essas pessoas, em sua maioria mães."
AS VITÓRIAS: "Gostaria de estar todas as segundas-feiras com a porta aberta e que nenhuma mãe aparecesse, quem ali entra é portador da maior dor que um ser humano pode sentir", diz Zelinda. Infelizmente sempre aparecem novas, precisando de ajuda. "O luto compartilhado é amenizado. Para nós, é uma vitória quando vemos aquela mãe ajudando, confortando, dando carinho para as outras que estão chegando pela primeira vez."
OS PLANOS: "Pretendemos cada dia ser mais solidárias com essas mães, porque elas precisam falar e contar a sua história, pois os parentes, amigos e familiares não tem paciência para escutá-las e o grupo está lá para acolhê-las." Além das mães, o grupo dispõe de psicológos e pessoas capacitadas para ajudar.
AMIGOS SOLIDÁRIOS NA DOR DO LUTO: Reuniões segundas-feiras na ala de Psicologia na Universidade Federal do Paraná (Praça Santos Andrade), sala 118, às 14:30. Tel.: 3252 5016.
www.amigossolidariosnoluto.blogspot.com
"QUANDO AS MÃES SE UNEM, SÃO COM SEQUOIAS, ELAS SE APOIAM, UMA SEGURANDO E APOIANDO AS OUTRAS DAS TEMPESTADES E FURACÕES QUE CHEGAM INESPERADAMENTE."
Zelinda De Bona
QUINTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2011
"Entendi melhor a morte", diz Cissa Guimarães sobre a terapia do luto; entenda o tratamento
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Cissa Guimarães, atriz que optou pela terapia do luto após perder o filho no ano passado
"A terapia do luto foi fundamental para que eu conseguisse sobreviver à maior dor de um ser humano", diz a atriz Cissa Guimarães, em entrevista exclusiva ao UOL Comportamento, se referindo ao filho Rafael Mascarenhas, que morreu atropelado aos 18 anos, em julho de 2010. "Consegui isso com a ajuda terapêutica de Adriana Thomaz. Com ela, entendi melhor a morte, como fazer a conexão com o amor do meu filho e como reaprender a viver."
A terapeuta Adriana Thomaz define a terapia do luto como o cuidado oferecido a uma pessoa que sofreu uma perda significativa. "O luto é uma fase de transição. Essa terapia, portanto, é uma abordagem comportamental, breve e focal, centrada na pessoa e que dá novo significado à sua vida”, explica ela , que é médica, trabalha na área há mais de dez anos e é a profissional que cuida de Cissa.
A terapeuta Adriana Thomaz define a terapia do luto como o cuidado oferecido a uma pessoa que sofreu uma perda significativa. "O luto é uma fase de transição. Essa terapia, portanto, é uma abordagem comportamental, breve e focal, centrada na pessoa e que dá novo significado à sua vida”, explica ela , que é médica, trabalha na área há mais de dez anos e é a profissional que cuida de Cissa.
Quando iniciada logo após à morte, a terapia do luto é, também, um tipo de aconselhamento para as tarefas básicas, como tomar a decisão de ir ou não ao velório, de ver ou não o corpo, levar as crianças ao enterro (e o que dizer a elas), se será positivo participar de rituais religiosos, voltar ou não para casa e o que fazer com os pertences do ente querido...
"A terapia facilita o reconhecimento dessas tarefas, que não podem ser evitadas ou apressadas, permitindo que o enlutado se organize para elaborar a perda, assim como estabeleça sua rede de apoio e busque sua espiritualidade -religiosa ou não”. Além desse acompanhamento inicial, consultas auxiliam a enxergar a realidade e encarar a vida.
"A terapia facilita o reconhecimento dessas tarefas, que não podem ser evitadas ou apressadas, permitindo que o enlutado se organize para elaborar a perda, assim como estabeleça sua rede de apoio e busque sua espiritualidade -religiosa ou não”. Além desse acompanhamento inicial, consultas auxiliam a enxergar a realidade e encarar a vida.
Adriana passou a atender Cissa Guimarães cerca de três dias após a morte de Rafael. "Em primeiro lugar, tive que detectar os instrumentos que eram mais importantes para ela, que a faziam continuar a ter vontade de viver. Percebi que o trabalho como atriz era vital, assim como o carinho do público", conta a especialista. "Cada caso é um caso, mas, no geral, a abordagem é procurar o que dá sentido àquela vida e tentar reerguer a pessoa", explica.
Cissa Guimarães diz que acha que esse tipo de acompanhamento é de extrema importância para quem passa por perdas graves. "Nosso mundo ocidental lida muito mal com a morte. Precisamos aprender a aceitá-la e transmutar esta dor em força. E é exatamente isso que a terapia do luto nos ensina."
Cissa Guimarães diz que acha que esse tipo de acompanhamento é de extrema importância para quem passa por perdas graves. "Nosso mundo ocidental lida muito mal com a morte. Precisamos aprender a aceitá-la e transmutar esta dor em força. E é exatamente isso que a terapia do luto nos ensina."
O empresário carioca Fernando Malheiros, de 71 anos, conta que sua mulher, Vera, faleceu em 25 de julho de 2009, depois de 43 anos de casamento. “Eu iniciei o tratamento depois de um ano da perda da minha mulher e posso afirmar que, em três meses de terapia, me tornei outra pessoa. Acho que todos que passam por um trauma como esse deveriam procurar uma ajuda do tipo. Em vez de sofrer a ausência da Vera, passei a sentir sua presença constante e é isso que me fortalece."
Sem medo
Segundo Adriana, uma das vantagens da terapia do luto é que o paciente tem um espaço seguro para expressar sua tristeza, sua revolta ou qualquer tipo de sentimento e pensamento sobre a morte, sem receios. O paciente pode chorar, se abrir, deixar de lado o medo de desestruturar os familiares, magoar entes queridos, assustar os filhos e não se preocupa se deve ou não demonstrar suas fraquezas.
"A terapia reassegura ao enlutado que ele não está ficando louco por estar experimentando sentimentos novos, desconhecidos e até contraditórios", resume Adriana, que exemplifica: "Uma viúva que perde o marido, que apresentava demência há anos, fica confusa por se sentir aliviada com sua morte, apesar de profundamente triste". E ela conclui que, no processo, há a preocupação em explicar que cada um tem sua maneira de expressar o luto e não existe certo e errado.
O tratamento
Um paciente da terapia do luto precisa de acompanhamento que varia, geralmente, de três a seis meses. No início do tratamento, o indicado é visitar o profissional duas vezes por semana. Conforme o progresso do paciente, as sessões se tornam semanais e, posteriormente, quinzenais -até que o paciente receba alta. De acordo com a terapeuta Adriana Thomaz, ainda existem poucos especialistas em luto no Brasil (e a maioria atua na capital paulista). Quem sofreu uma perda pode recorrer a outros especialistas. Adriana orienta, porém, que é importante esclarecer o objetivo do tratamento ao médico ou
O tratamento
Um paciente da terapia do luto precisa de acompanhamento que varia, geralmente, de três a seis meses. No início do tratamento, o indicado é visitar o profissional duas vezes por semana. Conforme o progresso do paciente, as sessões se tornam semanais e, posteriormente, quinzenais -até que o paciente receba alta. De acordo com a terapeuta Adriana Thomaz, ainda existem poucos especialistas em luto no Brasil (e a maioria atua na capital paulista). Quem sofreu uma perda pode recorrer a outros especialistas. Adriana orienta, porém, que é importante esclarecer o objetivo do tratamento ao médico ou
domingo, 12 de junho de 2011
vamos tentar ser pipoca?
" A morte nos assusta porque a vida já nos curou dos medos, e é a vida que provoca as nossas lagrimas, não a morte."
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TERÇA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2011
Gasparetto
Seja como uma pipoca!
Ofereço um texto inspirador a você, que precisa de um empurrãozinho para encarar as mudanças e transformações tão necessárias na vida.
Essa mensagem, que há algum tempo chegou às minhas mãos, me fez refletir muito sobre a melhor forma de encarar os desafios. O texto nos mostra que as dificuldades e os momentos difíceis pelos quais passamos sempre trazem um ganho, uma recompensa.
Mais que isso: a conseqüência de todo esse processo é o amadurecimento pessoal. É como se uma nova pessoa nascesse no lugar da outra, que passou por tantos desafios. Ou seja, surge alguém mais forte. Por certo alguém muito, muito melhor. Vamos lá?
“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre.
Assim acontece com a gente: as grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. Milhos de pipoca que não estouram são pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Mas elas não percebem, e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
De repente vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação nunca imaginada: a dor.
Pode ser fogo de fora – perder um amor, um filho, o pai, a mãe, ficar sem emprego ou tornar-se pobre.
Pode ser fogo de dentro – pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimentos cujas causas ignoramos.
Sempre há o recurso de apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento vai diminuir, mas diminuirá também a possibilidade da grande transformação.Imagino que a pipoca, fechadinha dentro da panela, cada vez mais e mais quente, pensa que sua hora chegou: vou morrer!’
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não consegue imaginar um destino diferente para si. Não imagina a transformação para a qual está sendo preparada.
A pipoca não sabe do que é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como outra coisa completamente diferente. Algo que ela nunca havia sonhado ser.
Bom, mas ainda temos o “piruá” – aquele milho de pipoca que se recusa a estourar. É como aquela pessoa que insiste em não mudar.
Ela acha que não pode existir nada mais maravilhoso que sua própria maneira de ser. A presunção e o medo são as duras cascas do milho que não estoura. No entanto, o destino dele é triste: será duro pela vida inteira!
Deus é o fogo que amacia nosso coração e tira dele o que há de melhor. Acredite: para extrairmos o melhor de dentro de nós, temos de, assim como a pipoca, passar pelas provas da vida.Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por algo. Mas, quanto mais quente o fogo, mais rápido a pipoca.
Essa mensagem, que há algum tempo chegou às minhas mãos, me fez refletir muito sobre a melhor forma de encarar os desafios. O texto nos mostra que as dificuldades e os momentos difíceis pelos quais passamos sempre trazem um ganho, uma recompensa.
Mais que isso: a conseqüência de todo esse processo é o amadurecimento pessoal. É como se uma nova pessoa nascesse no lugar da outra, que passou por tantos desafios. Ou seja, surge alguém mais forte. Por certo alguém muito, muito melhor. Vamos lá?
“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre.
Assim acontece com a gente: as grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. Milhos de pipoca que não estouram são pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Mas elas não percebem, e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
De repente vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação nunca imaginada: a dor.
Pode ser fogo de fora – perder um amor, um filho, o pai, a mãe, ficar sem emprego ou tornar-se pobre.
Pode ser fogo de dentro – pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimentos cujas causas ignoramos.
Sempre há o recurso de apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento vai diminuir, mas diminuirá também a possibilidade da grande transformação.Imagino que a pipoca, fechadinha dentro da panela, cada vez mais e mais quente, pensa que sua hora chegou: vou morrer!’
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não consegue imaginar um destino diferente para si. Não imagina a transformação para a qual está sendo preparada.
A pipoca não sabe do que é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como outra coisa completamente diferente. Algo que ela nunca havia sonhado ser.
Bom, mas ainda temos o “piruá” – aquele milho de pipoca que se recusa a estourar. É como aquela pessoa que insiste em não mudar.
Ela acha que não pode existir nada mais maravilhoso que sua própria maneira de ser. A presunção e o medo são as duras cascas do milho que não estoura. No entanto, o destino dele é triste: será duro pela vida inteira!
Deus é o fogo que amacia nosso coração e tira dele o que há de melhor. Acredite: para extrairmos o melhor de dentro de nós, temos de, assim como a pipoca, passar pelas provas da vida.Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por algo. Mas, quanto mais quente o fogo, mais rápido a pipoca.
sábado, 11 de junho de 2011
Filha mês de junho,como você gostava desse movimento
Oi princesa,estou com tanta saudade filha.Mês de junho e das festas na cidade,ano passado assim como esse ano não passei o aniversário da cidade em xique xique,parece que estou vendo,ano passado quando cheguei de viajem você estava vestida em uma bermuda branca e uma blusa lilás,perguntei como tinha sido a festa e você me respondeu como sempre em poucas palavras boa,só sair com lívia,e finalizou a conversa dizendo:vou na casa de vó Edite nego ta lá me esperando.Nessa epoca cecília ja estava na sua barriguinha sua luta já havia sido travada,nem eu nem mesmo você sabia o que nos aguardava.As novenas de S.Pedro ja deram o ponta pé inicial e faltam duas figuras importantissimas nesse cenário você filha e sua vó Edite,mais acredite não há como esquecer de vocês nem nesse momento nem em nenhum outro.Bem que eu gostaria de tar repetindo aquela briga com você,você se lembra?tudo que eu queria de uma maneira inexplicavel era evitar que acontecesse o que aconteceu.Hoje a situação não é nada fácil Você e sua vó se foram,Cecília ta aqui sem você e longe da verdadeira família dela,pois a casa onde ela esta são de pessoas estranhas que nem se quer tiveram o prevílégio de te conhecer tão rapida foi a sua passagem entre eles .To aqui filha a espera do dia em que você reaparece nem que seja através dos olhos de Cecília.Te amo filha sinto muito a sua falta
Dar para aprender a conviver com a perda?
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SÁBADO, 2 DE ABRIL DE 2011
O ABRAÇO
Estudos têm revelado que a necessidade de ser tocado é inata no homem.
O contato nos deixa confortáveis e em paz.
O Dr. Harold Voth, psiquiatra da Universidade de Kansas, disse: "o abraço é o melhor tratamento para a depressão."
Objetivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja ativado.
Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que você se sinta mais jovem e mais vibrante. No lar, um abraço todos os dias reforça os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos.
Helen Colton reforça esse pensamento "quando a pessoa é tocada a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente.
Hemoglobina é a parte do sangue que leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro. O aumento da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, no caso de alguma enfermidade."
É interessante notar que reservamos nossos abraços para ocasiões de grande alegria, tragédias ou catástrofes. Refugiamo-nos na segurança dos abraços alheios depois de terremotos, enchentes e acidentes. Homens, que jamais fariam isso em outras ocasiões, se abraçam e se acariciam com entusiasmado afeto depois de vencerem um jogo ou de realizarem um importante feito atlético. Membros de uma família reunidos em um enterro encontram consolo e ternura uns nos braços dos outros, embora não tenham o hábito dessas demonstrações de afeição.
O abraço é um ato de encontro de si mesmo e do outro. Para abraçar é necessário uma atitude aberta e um sincero desejo de receber o outro. Por isso, é fácil abraçar uma pessoa estimada e querida. Mas se torna difícil abraçar um estranho. Sentimos dificuldades em abraçar um mendigo ou um desconhecido. E cada pessoa acaba por descobrir em sua capacidade de abraçar seu nível de humanização, seu grau de evolução afetiva.
É natural no ser humano o desejo de demonstrar afeição. Contudo, por alguma razão misteriosa ligamos ternura com sentimentalidade, fraqueza e vulnerabilidade.
Geralmente hesitamos tanto em abraçar quanto em deixar que nos abracem.
O abraço é uma afirmação muito humana de ser querido e ter valor. É bom. Não custa nada e exige pouco esforço. É saudável para quem dá e quem recebe. Pense nisso!
Você tem abraçado ultimamente sua mulher, seu marido, seu pai, sua mãe, seu filho?
Você costuma abraçar os seus afetos somente em datas especiais?
Quando você encontra um amigo, costuma cumprimentá-lo simplesmente com um aperto de mão e um beijo formal?
A emoção do abraço tem uma qualidade especial.
Experimente abraçar mais.
Vivemos em uma sociedade onde a grande queixa é de carência afetiva.
Que tal experimentar a terapia do abraço?
Fonte: "A importância do abraço" " adaptação do texto do Prof. Jorge Luiz Brand, parapsicólogo, bacharel em psicologia e Rolando Toro Araneda (biodança, coletânea de textos)
SEGUNDA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2011
O que o luto pode nos ensinar
Aprendendo a conviver com a perda
Sensação de estar caindo no vácuo: um espaço vazio, desconhecido e silencioso.
São sentimentos que surgem quando recebemos a notícia do falecimento de uma pessoa importante em nossa vida. Nosso corpo sente-se como se tivesse também tido uma falência. Não entendemos ao certo o que estamos sentindo, ficamos atordoados, fora do tempo. Sabemos apenas que algo grave e denso ocorreu.
À medida que nos recuperamos deste choque inicial, enfrentamos a realidade da perda: o que e onde mudou. A ausência da pessoa que se foi evidencia como estávamos nos apoiando nela em certos aspectos de nossa vida. O luto torna-se, então, um período de conscientização da necessidade de recuperarmos nossa própria capacidade de auto-sustentação. Em algumas áreas de nossa vida, será a primeira vez que estaremos aprendendo a ser autônomos!
Sentimo-nos como um jogo de quebra-cabeças que foi desmontado e remexido. Ao tentarmos unir as peças que estavam separadas umas das outras é que nos damos conta que elas já estavam distantes entre si há muito tempo, muito antes do falecimento da pessoa que despertou o processo de querer juntá-las. A ausência daquele que se foi evidencia onde e como estávamos rompidos, distantes de nós mesmos. Logo, é hora de perceber nosso verdadeiro tamanho sem a presença e a dinâmica dessa pessoa que preenchia tantas lacunas em nosso processo de autoconhecimento.
O luto é um tempo de reconstrução de nossa auto-imagem. Na fragilidade da dor da perda, desvendamos camadas mais profundas de nosso interior; é lá encontramos feridas não curadas. Durante o luto, nossos usuais mecanismos de defesa frente à dor falham. Já que não é possível evitar a dor, temos de aprender a enfrentá-la. É hora de nos perguntarmos: Do que nossa dor realmente se lamenta? Há quanto tempo essa dor pede para ser vista e tratada?
Mesmo sem ter a resposta, nossa consciência nos pressiona a fazer algo para sair de onde estamos atolados. Alessandra Kennedy escreve em seu livro: E a Vida Continua, o pesar revolve os mais profundos níveis da psique trazendo à tona questões não resolvidas, que silenciosamente sabotam a nossa vida. Os sonhos nos informam sobre a presença dessas questões e fornecem orientação de como resolvê-las. Quando ignorados, podem se repetir ou surgir de forma mais dramática, talvez transformando-se em pesadelos.
Não fomos educados para lidar com a dor da perda. Instintivamente, aprendemos a conter nosso amor na tentativa de nos protegermos contra a dor dessa realidade: de que um dia iremos nos separar daqueles com quem convivemos tão de perto. Na economia do amor só há perdas. O luto nos ensina a despertar o amor por nós mesmos, e desta forma ampliamos nossa abertura com os outros. Caem as resistências, pois passamos a lidar com a vulnerabilidade da vida. O luto nos ensina que, pelo resto de nossas vidas, teremos que aprender a aceitar a inevitabilidade de nossa própria mortalidade.
Um novo olhar de auto-reconhecimento começa a surgir quando passamos a acolher, com afeto e tempo, a fragilidade diante da dor da perda. As questões inacabadas vêm à tona: tudo que ficou por ser dito, escutado, feito e compartilhado. Revemos todas as áreas de nossa vida: afetiva, financeira, profissional e espiritual. Surge a coragem, gerada pelo desejo sincero de mudar o que for preciso mudar.
Durante o processo de luto, nos damos conta, também, das falsas expectativas que tínhamos em relação àquele que faleceu. Se elas não se realizaram em vida, agora é a hora de aceitar nossa decepção, pois não há mais como remediá-las. Chegou o momento de agradecer por tudo que recebemos e de aceitar o que não pudemos receber. A partir daí, surge em nós um processo profundo de reavaliação de nossas expectativas atuais. É tempo de nos darmos uma nova chance, real e possível.
O luto é um processo que foge ao nosso controle e por isso pode durar muito mais tempo do que imaginamos que possa durar. Mesmo depois de nos recuperarmos, ainda iremos, inesperadamente, nos encontrar em situações que fazem com que sintamos que caímos outra vez no vácuo da perda. Cada vez que nos erguermos, retornaremos mais inteiros. Como escreve Robin Robertson em seu livro: Sua Sombra, não há mudança que não principie na escuridão da alma humana. Primeiro, temos de descobrir uma entrada para a escuridão, a seguir, temos de acender uma velinha no escuro para que possamos procurar nosso eu futuro e, por fim, temos de nos unir a ele. E isso requer determinação, paciência e, mais que tudo coragem.
Para finalizar, é bom lembrar que do mesmo modo que tivemos de aprender a nos permitirmos sentir a dor para superá-la, teremos que nos permitir sentir a alegria para celebrar o fato de estarmos vivos. Aqueles que se foram ensinam os que ficaram a viver melhor.
Bel Cesar é psicóloga e Autora dos livros Viagem Interior ao Tibe
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