sábado, 11 de junho de 2011

Perder uma filha









É como acordar e ver que tudo não passou de um sonho;
É como voltar de marcha-ré todo o caminho já percorrido;
É voltar a ser uma pessoa “comum” depois de um tempo se sentindo “especial”;
É ter que esperar passar o tempo para se sentir melhor;
É sentir que tudo ficou sem graça;
É saber que isso acontece, com muitas pessoas, mas não sentir alivio por não estar sozinha!, e é péssimo!
É sentir solidão porque já havia se acostumado em vê-la todos os dias.
É procurar a causa da perda mesmo sabendo que não dá para encontrar;
É ter acreditado que comigo não aconteceria esse imprevisto e perceber que essa sensação de proteção é falsa;
É sofrer sozinha, apesar do apoio das pessoas;
É ter que encarar de frente a sensação de incompetência;
É exercitar a paciência para esperar o que o destino está guardando;
É sorrir, mas o coração esta em pedaços, e ter que caminhar com uma saudade infinita no peito..."
"Uma mãe que entrega seu filho a Deus, não é uma simples mãe, é uma mãe coragem. Olhar o sol nascer todos os dias e ver o mundo caminhar mesmo com seu coração estraçalhado, também é dom. Dom de resignação, dom de poder compreender que há mais mistérios entre o céu e a terra que nós pobres mortais podemos compreender. Dom de fé e coragem.
Com você mãe de um filho que partiu, segue uma companheira constante, a SAUDADE. Com você grande mulher, segue uma certeza: MORRER NÂO É O FIM.
Mãe que dorme e acorda todos os dias com coragem suficiente para fortalecer sua família, socorrer os aflitos, necessitados, abandonados; angustiados.
Mulher que carrega em si a força da vida. Mãe tão especial que consegue carregar uma cruz tão grande. Mulher mãe, tu sabes que a força que tens vem do amor que tudo suporta."

Nenhum comentário:

Postar um comentário